
A psicanálise é uma ética através de uma prática clínica e de pesquisa que aposta nos acontecimentos do inconsciente que se dão através da fala. Por isso o convite clássico "fale livremente" é feito para que, sem julgamentos, possa haver algo no dito que faça efeitos ao sofrimento psíquico. Efeitos de angústia, efeitos terapêuticos e efeitos de cura são parte do processo que uma escuta, diferente dos espaços de diálogo de nossa vida comum, pode ofertar aos sentimentos como tristeza, ansiedade, medo, sensação de abandono, etc.
Propõe-se uma conversa, um diálogo para abordar desde dúvidas sobre a clínica psicanalítica, como também falar mais sobre os motivos e sintomas que trazem cada pessoa até aqui, à procura da psicanálise, de uma psicóloga ou de psicoterapia. Combinações, como horários, valores e sessões, também serão abordadas nesse momento.
Psicóloga pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e mestrado em Pesquisa e Clínica em Psicanálise pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
O atendimento às crianças é feito de modo presencial, visto que o brincar é um dos principais instrumentos de comunicação na infância e acontece de modo mais fluído no encontro dos corpos, das texturas, dos objetos e do espaço. A brincadeira faz parte, assim como os jogos, o desenho e os brinquedos, do setting terapêutico para que o mundo do faz de conta possa aparecer. Os familiares também entram em cena e são convidados para algumas sessões. Em psicanálise é comumente falado que cada caso é um caso, preservando sempre o caráter singular de cada pessoa e de cada família.
O atendimento clínico com adolescentes também podem ser utilizada a via lúdica, como jogos, brincadeiras e desenhos, entretanto a fala e a conversam são mais presentes, o que permite que se possa avaliar a modalidade online.
Os adultos de um modo geral se sentem mais à vontade de trazer suas histórias de vida, seus sofrimentos e angústias através da fala, permitindo ainda mais o modo remoto. Mas em psicanálise a regra é da fala livre, sem julgamentos, o que significa que cada indicação vai ser elaborada a partir dos primeiros encontros e principalmente a partir do momento na qual cada pessoa se encontra.
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Pedágio (2023) conta a história de uma mãe que tenta "proteger" seu filho daquilo que ela teme lhe fazer mal. Essa proteção parece ser uma solução que ela encontra para lidar com seus próprios medos e preconceitos em relação ao que os outros podem falar de seu filho. Um tratamento também aos seus próprios preconceitos. O filme brasileiro chama atenção ao diálogar com temas sobre amor, maternidade, LGBTQIA+ e sobre as diferenças de cada um no mundo. Ver trailer em: <https://www.youtube.com/watch?v=XfKBMN2RJqg&t=29s>. Classificação indicativa: 16 anos.
Paul Preciado, além de escritor e filósofo, estreia como diretor no filme Orlando, uma biografia política (2023), transbordando os limites do gênero cinematográfico. Ora ficcional, ora documental, é através de Orlando, personagem de Virginia Wolf, que Preciado nos conta, através de distintas vozes, a biografia política de pessoas trans. Tanto no livro, quanto no filme, a transição é gestada enquanto os personagens dormem, lembrando a função do sonho que é lugar de elaboração e desejo. Ver trailer em: <https://www.youtube.com/watch?v=LpGFplNRUmc>. Classificação indicativa: 14 anos.
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